Archive for outubro 2013

Universo acadêmico traz desafios para alunos do primeiro semestre

Para apoiar o processo de transição, a FaC tem o Núcleo de Apoio Psicossocial

É comum alguns alunos do primeiro semestre sentirem-se deslocados no início do curso. Isso se deve ao processo de adaptação do ensino médio para o ensino superior. Normalmente os recém-chegados encontram na faculdade um mundo novo, prestes a ser descoberto.

No período escolar, parcela significativa dos estudantes está acostumada com algumas facilidades, pois na escola geralmente a preocupação resume-se a estudar e preparar-se para o vestibular e, normalmente, os pais estão sempre acompanhando o desempenho dos filhos.

Em entrevista, o psicólogo Thiago Oliveira, responsável pelo Núcleo de Apoio Psicossocial (Naps–FaC), destacou o processo de adaptação dos novatos. Para ele, quando o aluno chega à faculdade, percebe que tem que resolver seus problemas, buscar informações, procurar resolver os processos, ou seja, o aluno passa a ser responsável por si e isso gera certo receio. É notável também que ainda há certa dependência dos pais.

“A gente encontra muito estudante que ainda o pai ou a mãe vêm perguntar: “como é que eu faço para pegar o boletim do meu filho. Existe essa nomenclatura que é do ensino médio, do ensino fundamental”, frisou o psicólogo.

Na faculdade esse processo é modificado. Os alunos estão na fase adulta e são tratados como tal. De acordo com o psicólogo, o estudante passa a ser mais crítico e mais questionador, pois sai de uma postura passiva, para uma postura mais ativa, sendo instigado a participar, questionar e debater. A faculdade realiza um tratamento diferenciado com os alunos do primeiro semestre, pois eles são inseridos em um ambiente novo e necessitam de um processo de adaptação. Isso implica um novo contexto de ensino e novos métodos utilizados pelos professores. Além dos termos e do processo abordado pela faculdade que são ainda desconhecidos pelos novatos.

Há também uma dificuldade com a escolha do curso, algumas preocupações surgem durante esse período e acabam causando várias dúvidas. É o caso de Gabriela Maciel que iniciou na Administração e mudou para Jornalismo, pois segundo ela tinha a sensação de estar fugindo de si mesma, da sua vocação. “A minha maior dificuldade é conciliar o trabalho com a faculdade, é complicado administrar o tempo. Mas, é esse curso que eu quero, eu me encontrei e tenho certeza que serei feliz. O segredo está no foco. Tenho certeza que serei boa no que escolhi pra mim”, afirmou a estudante do primeiro semestre de jornalismo da FaC.

Já para a aluna Regina Wesliane, estudante do primeiro semestre deJjornalismo, a faculdade está exigindo dela uma responsabilidade maior que o colégio exigia. Mas, isso não está interferindo no seu ideal. “Sempre fui muito comunicativa, desde criança sou muito curiosa, percebi meu lado jornalista e comecei a lutar por esse sonho”, destacou a estudante.

Na faculdade existe o Núcleo de Apoio Psicossocial, criado em 2010, que auxilia os estudantes nesse processo de metamorfose acadêmica. Os interessados devem procurar o atendimento ao estudante e solicitar o acompanhamento com o psicólogo responsável, Thiago Oliveira.

Equipe: 
Fátima Rayanna
Jéssica Capistrano
Pedro Henrique
segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Laboratórios da FaC geram insatisfação por parte dos alunos

Imagem via Google

A cada ano a Faculdade Cearense costuma inovar suas instalações para assim proporcionar aos alunos uma estrutura melhor, e, portanto, melhorar o aprendizado e o bem estar deles dentro do estabelecimento de ensino. Mas, tem deixado a desejar quando se trata de seus laboratórios, pois, segundo estudantes da instituição, o número de alunos aumenta a cada semestre e o desenvolvimento dos laboratórios permanece o mesmo.

A FaC possui laboratórios de informática, rádio, TV e o estúdio fotográfico. De acordo com a estudante do 3º semestre de Publicidade, Taís Nunes, há muito a ser feito para que os laboratórios fiquem em boas condições. “Em relação ao laboratório de informática (campus 1) há muitos computadores quebrados. O estúdio fotográfico sempre se encontra sujo”. Além desses, outro laboratório que é motivo de reclamação de muitos estudantes é o de rádio. “É só uma pessoa responsável pelo laboratório. Para o curso de publicidade, jornalismo ou para quaisquer outros cursos que precisem usá-lo, é complicado, porque são muitos trabalhos que precisamos fazer lá e, às vezes, não conseguimos vaga e temos que fazer fora da faculdade, o que é mais complicado. Pagamos o curso já esperando que a faculdade retribua de alguma maneira; além dos estudos, também compense com tudo que necessitamos”, afirma Taís.

Por outro lado, alguns estudantes gostam da estrutura e não apontam falhas nos laboratórios, como a estudante de Administração, Gabriele Ramos, que diz que o laboratório de informática (campus 2) supre a necessidade e não prejudica o aprendizado. “Quando precisei, supriu a necessidade”, ressalta.

A professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade, Klycia Fontenelle afirma que a estrutura do laboratório de rádio é boa, tem bons equipamentos e bons técnicos. Uma das disciplinas que ministra é de Rádiojornalismo. Mas também aponta propostas de melhorias para o laboratório. “Seria legal uma sala mais ampla, já que as turmas de rádiojornalismo são grandes. E que as caixas de som, que ficam para o pátio, funcionassem melhor. Mas, acho que conseguimos realizar bons trabalhos por lá”, afirma.

Ainda de acordo com a professora Klycia, um ponto que é preocupante são as impressões do Focas, jornal elaborado pelos alunos de Jornalismo na cadeira de Laboratório de Jornal Impresso. “A incerteza da não garantia das publicações causa certa insatisfação entre os alunos e, claro, em mim também”, disse a professora.

O professor e coordenador de Marketing da Faculdade Cearense, Edmundo Benigno, se pronunciou sobre as reclamações dos alunos. Assista o vídeo abaixo:



Equipe

Aglailda Martins
Edmundo Clarindo
Mariana Menezes
terça-feira, 8 de outubro de 2013

Lei garante direitos especiais para estudantes gestantes



O regime especial para gestantes universitárias que está previsto em lei - Decreto-Lei nº 1.044/69 e leis nº 6.202/75 (alunas gestantes) e 10.421/02 (mãe-adotiva), muitas vezes não é cumprido nas faculdades ou nem mesmo é divulgado para as gestantes. Algumas universitárias que não estão informadas sobre a lei, simplesmente trancam a faculdade, por não conseguirem acompanhar as aulas, trabalhos e provas, logo em seguida ao parto. No entanto, existem faculdades que dispõem de informações paras gestantes estudantes em seus manuais que, muitas vezes, estão disponíveis nos sites e nem mesmo são lidos por essas estudantes.

Quando uma mãe universitária consegue se inscrever no regime especial, que é pago, ela recebe instruções sobre como será o procedimento durante esse afastamento. No período em que a universitária fica afastada de suas funções acadêmicas, a universidade fica responsável por mandar trabalhos valendo notas parciais e frequência via e-mail, e isso é acordado no ato do pagamento da taxa do regime especial. Tudo bem simples, mas na prática não é o que acontece.

O que seria um descanso para a mais nova mamãe, acaba se tornando um pesadelo. A desorganização de algumas faculdades faz com que muitas alunas acabem perdendo o semestre, sendo reprovadas por falta de notas e frequência. Isso porque elas ficam esperando o que foi acordado por parte da instituição, porém nada é feito. Mamães mais espertas, vão em busca de seus direitos que por diversas vezes são desrespeitados.

Vendo que o acordo não está sendo cumprido, voltam da licença maternidade sobrecarregadas de trabalhos e provas, tudo o que deveria ter sido feito com calma, vira um verdadeiro transtorno, ou seja, tudo tem que ser feito em cima da hora, então o jeito é negociar com os professores para conseguir conciliar todas as atividades.

Mas os problemas não acabam por aí, mesmo depois de fazer todos os trabalhos e provas, a aluna ainda pode ter surpresas no fim das contas, como, por exemplo, ficar reprovada por falta de profissionalismo de alguns docentes. E se a

reclamação é feita por parte da estudante, a faculdade simplesmente diz que tudo será resolvido, que isso sempre acontece, é tudo normal.

A mulher, durante o período de licença maternidade, precisa de serenidade para passar todo amor e carinho ao novo ser que chegou ao mundo, e faculdades irresponsáveis dificultam (e muito!) esse momento tão especial.

Será que mulheres em “estado interessante” (gestantes estudantes) precisam parar de estudar para ter uma licença maternidade com uma melhor qualidade ou as faculdades é que precisam se adequar melhor para acolher essas alunas? É necessário acima de tudo o respeito pela vida, pelo próximo, aí sim, haverá um melhor cumprimento das leis.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Mundo acadêmico: uma diversidade que sabe viver em harmonia



Estilo de vida é uma expressão moderna que se refere à forma escolhida por cada pessoa para manifestar sua identidade no dia a dia, transparecendo através de preferências musicais, hábitos alimentares, de roupas, esportes, lazer e até escolhas sexuais. O estilo reflete a forma como cada pessoa vê o mundo ou se comporta diante dele. 

Nas salas de aula e corredores da FaC, percebemos uma grande variedade de estilos todos os dias. Basta uma simples volta na hora do intervalo no campus I ou II para constatar a diversidade de “tribos” que manifestam seus gostos em cores, estampas e tecidos que circulam pela faculdade. 

Apreensivos sobre o que pretendem passar sobre sua personalidade, cada aluno antes de sair de casa se prepara de acordo com sua filosofia de vida e é a partir dos gostos particulares de cada um, sobre músicas, livros e tendências de moda, que a diversidade de estilos se faz presente na instituição. 

Entre os anos 70 e 80 nas faculdades cearenses, encontrávamos alunos com “fardas”, dada a igualdade de estilos que a sociedade seguia. Claro que isso se deve também ao estilo da sociedade da época. Hoje, temos uma sociedade mais aberta à pluralidade, e homens e mulheres podem demonstrar em suas atitudes e roupas o seu estilo. 

Para mostrar a diversidade de estilos presentes na FaC, demos uma volta pelas unidades e encontramos estudantes que rompem as barreiras e estigmas que muitas vezes rondam os cursos que fazem. Ao final de cada bate-papo, todos nos disseram sua música preferida e, não por acaso, elas têm muito a ver com o estilo de se vestir que adotam. 


Por exemplo, quando se pensa em um estudante de Direito, qual o referencial comum? Ser for homem, a clássica blusa de manga longa, de listras ou lisa, sempre de uma única cor, calça social, sapatos sociais bem encerados e uma gravata, quando não de paletó. No caso das mulheres, aqueles velhos terninhos. Mas já podemos desmistificar essa visão, com o estudante do 7º semestre de Direito. José Neto, que foge dessa imagem que temos sobre os alunos do curso. O seu estilo é bem diferente de como citamos acima. Com um look de cores azul e verde, cores fortes, podemos ver o estilo ousado dele, que fugiu das clássicas blusas, para um t-shirt listrada, com uma bermuda e um sapatênis de camurça na cor azul, deixando de lado o velho sapato de couro e calças frouxas de tecido, geralmente pretos. Quando questionado sobre sua música preferida, o estudante escolheu “Love Gun” da banda Kiss.






Andando mais um pouco pela FaC, vamos até a área da Comunicação Social. Famosos por serem “mais estilosos”, os alunos dos cursos de Jornalismo e Publicidade sempre chamam a atenção nos corredores das faculdades. Na FaC eles comprovam essa ideia. Esse é Rafael Alves, estudante do 5º semestre de Jornalismo. Define seu estilo como um mix de clássico com o moderno, gosta dessa mistura. Sem medo de se mostrar, ousa até mesmo nos óculos, que possui uma armação fora do convencional. A sua música preferida é “Smooth Operator” da cantora Sade.





É claro que as mulheres que cursam jornalismo não deixariam por menos. Essa é a estudante Lidiane Paula, tem 28 anos e está cursando o 6º semestre do curso. Sempre muito bem vestida, com roupas que valorizam o seu corpo, ela define o seu estilo como casual. Gosta de roupas que a deixem confortável. 


Um estilo menininha em um mulherão: é assim que podemos definir a estudante Tainá Ramalho. Cursando o 5º semestre do curso de Publicidade, é uma adepta dos vestidinhos e sapatos baixos. Tainá define o seu estilo como de uma “Pin-up” (símbolos sexuais de décadas passadas. A marca delas são as estampas de cereja, batom bem forte e delineador). A estudante revela que recentemente perdeu 45 quilos, mas sempre manteve a estima em alta. Os óculos brancos e grandes dão um estilo mais moderno ao seu visual. A música preferida da estudante é “Someone Like You”, da cantora Adele.

Postagem Populares

Tecnologia do Blogger.

- Copyright © FACTUAL 62 - Powered by Blogger - Designed by Thiago Silva